sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Samsung explica incêndios do Galaxy Note 7

A companhia sul coreana confirmou que o problema de incêndio nos aparelho Galaxy Note 7 tem ligação com baterias ruins. No domingo dia 22 de janeiro deu sua explicação oficial. Lembra-se que o caso do Galaxy Note 7 tomou proporções grandes. Nos aeroportos anunciavam que estava proibido transportar o aparelho nas aeronaves, inclusive ainda o fazem. A Samsung recolheu os aparelhos e investigou o problema.


No pronunciamento o chefe da Samsung Móbile desculpou-se e confirmou que o risco de incêndio se deve exclusivamente a BATERIA. Desconfiava-se da porta USB-C e o Scanner de íris mas ambos foram inocentados. O Galaxy Note 7 foi produzido com dois tipos de baterias. As primeiras unidades do aparelho tiveram a bateria produzida pela divisão Samsung SDI. Depois dos casos de incêndio eles foram produzidos com baterias Amperex Tecnologiy companhia chinesa.


De acordo com as investigações as baterias fabricadas pela Samsung tinham um excesso de compactação, ou seja, não há espaço entre a carcaça e a bateria, esse espaço deveria ser de 0,5 mm e simplesmente não existe. Quando as baterias estão carregadas elas chegam a "inchar" um pouco e ainda sofrem pressões diárias como por exemplo, quando colocamos no bolso. Essa pressão faz com que partes da baterias que não devem se tocar acabam se tocando ocasionando "faíscas", aquecimento e até explosões.

As baterias produzidas pela empresa chinesa são seguras, mas houve um defeito de fabricação na soldagem criando excesso de solda microscópico que penetram na bateria causando curto. Mesmo sendo fabricadas por outra companhia a Samsung assumiu a responsabilidade, de acordo com o chefe da Samsung o modelo agressivo do Galaxy Note 7 pode ter contribuído para o mau funcionamento da bateria.

Não há informações oficias, mas estima-se que o prejuízo da Samsung é de pelo menos US$ 5 bilhões. Agora as atenções estão voltadas para os próximos lançamentos. A companhia disse que desenvolveu um programa de oitos pontos de verificação para que esse tipo de problema não aconteça mais. Se esses oito passos existissem antes os problemas do Galaxy Note 7 teriam sido detectados em tempo hábil, segundo a Samsung. Umas dessas etapas são testes de raios-X para detectar defeitos na bateria.

2 comentários:

  1. "As baterias produzidas pela empresa chinesa são seguras, mas houve um defeito de fabricação na soldagem"
    Então não são seguras, não importa de que ângulo se olhe...

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  2. A fábrica que produziu as baterias incendiárias pegou fogo, soube?

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